Agradecimento

quinta-feira, 21 de junho de 2012

A verdadeira história do São Paulo Futebol Clube - Parte 3


Campeonato Paulista de 1942 – Palmeiras x São Paulo
Era 20 de setembro de 1942. Em campo, Palmeiras e São Paulo disputavam a final do Campeonato Paulista. A partida foi influenciada negativamente pela Segunda Guerra Mundial. O Brasil declarara guerra aos países do Eixo, e começou uma perseguição às colônias desses países aqui no Brasil. Pressionados pelo governo, o Palestra Itália, temendo ser fechado e perder seu patrimônio, teve que mudar de nome para “abrasileirar” o clube, justo no jogo final, para Palmeiras.

O jogo foi disputado sob tensão. Durante o jogo os torcedores do São Paulo passaram a reclamar da atuação do árbitro Jayme Rodrigues Janeiro. Ele permitiu que o jogo encaminha-se para a violência. O Palmeiras vencia por 2 a 1, quando o árbitro marcou um pênalti contra o São Paulo e ainda expulsou o infrator, Virgílio. Os tricolores reclamaram e o capitão Luizinho – que já tinha passado pelo Palestra – chamou os diretores e disse que a partida estava “armada”. O time então decidiu não jogar mais. Ficou no campo até o juiz dar a partida por encerrada depois de constatar que o São Paulo não iria mais jogar. No final, vitória do Palmeiras por 3 a 1. Com a derrota, o São Paulo terminou em 3°, atrás do Corinthians.

Canindé
O Deutsch Sportive, clube da colônia alemã em São Paulo, possuía um imóvel no bairro do Canindé, onde praticava os mais variados esportes. Mas, com a declaração de guerra do governo brasileiro aos países do Eixo, resolveu vender seu imóvel temendo perdê-lo confiscado. O São Paulo, que resolvera o seu problema com estádio para jogos, adotando ao Estádio do Pacaembu, ainda não tinha um local para treinamento. Comprou então o Canindé em 29 de janeiro de 1944, por 740 contos de Réis. Ainda, pelo acordo deveria permitir que os membros do clube vendedor continuassem usando as instalações. Mais tarde, seus sócios aderiram ao São Paulo.

Em 1956, a Portuguesa adquiriu o imóvel no bairro do Canindé, do seu proprietário, Wadih Sadi. Este, conselheiro do próprio São Paulo e empresário do ramo de venda de carros, que comprara o imóvel do próprio clube um ano antes por 12 milhões de cruzeiros.

* Na próxima semana, contarei a vocês sobre a construção do Morumbi.


VAI LÁ, VAI LÁ, VAI LÁ! VAI LÁ DE CORAÇÃO! VAMOS SÃO PAULO! VAMOS SÃO PAULO! VAMOS SER CAMPEÃO!

#FORAJUVENAL

Um grande abraço.

Texto extraído da minha coluna na SPNet (www.saopaulofc.com.br).

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